quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Teatro "A Flor da Honestidade"

A flor da honestidade

 Certa vez um príncipe que queria se casar e então decidiu fazer uma disputa entre as moças da cidade para ver quem seria sua esposa. No dia seguinte, o príncipe anunciou que lançaria um desafio. Uma senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo sobre os preparativos, ficou triste, pois sua filha amava em secreto o belo príncipe. Ao chegar em casa e contar sobre o desafio, a jovem disse que também disputaria casar com o príncipe. A senhora perguntou surpresa: - Minha filha, o que você vai fazer lá? As mais belas e ricas moças da cidade estarão disputando. Mas a jovem não desistiu. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio: - Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura princesa. O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade na arte da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, para poder realizar o seu sonho de casar com o príncipe. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tentava de tudo, usava de todos os métodos que conhecia, mas nada crescia. Dia após dia. Seis meses se passaram e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente da semente não ter brotado, ela voltaria ao palácio, na data e hora combinadas, para ao menos ficar ao lado do príncipe por um momento. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, e as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Finalmente o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela e humilde jovem, que estava com o vaso vazio, como sua futura esposa. As pessoas presentes ficaram surpresas e revoltadas. Ninguém entendeu porque ele escolheu justamente a moça que não tinha cultivado nada. Então, calmamente o príncipe esclareceu: - Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma princesa. A flor da honestidade. Pois todas as sementes que entreguei estavam estragadas, jamais poderiam brotar. Se para vencer, estiver em jogo a sua honestidade, perca. (Desconheço a autoria)


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Paulo Freire

 
Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo. Paulo Freire